Recentemente, fomos testemunhas de dois eventos climáticos extremos que, apesar de suas naturezas distintas, evidenciaram a importância crucial de estar preparado para desastres: o furacão Milton nos Estados Unidos e as fortes chuvas que atingiram São Paulo no último final de semana.
O furacão Milton, que passou por diversas regiões norte-americanas, causou grandes danos. No entanto, a resposta coordenada do governo, das empresas e da população foi notavelmente eficiente. Por quê? Simples: nos Estados Unidos, a cultura de prevenção e preparação para desastres está profundamente enraizada. Empresas de todos os portes mantêm Planos de Continuidade de Negócios (PCN), simulam cenários de crise e investem em resiliência organizacional. Com isso, os norte-americanos enfrentaram a crise de forma organizada, minimizando as perdas e acelerando a recuperação.
Por outro lado, as fortes chuvas em São Paulo, que ocorreram de forma inesperada, trouxeram caos às operações empresariais e à vida cotidiana. Vimos ruas alagadas, interrupções no transporte público, paralisações em fábricas e estabelecimentos comerciais, além de danos severos a residências e empresas. A falta de preparo evidente agravou a situação, revelando a vulnerabilidade de muitas organizações em relação à sua continuidade em momentos de crise.
Esse contraste entre os dois eventos nos faz refletir: o quão preparada está sua empresa para enfrentar uma catástrofe?
Aqui estão algumas lições importantes que podemos tirar dessa comparação:
A Resiliência não é um luxo – é uma necessidade: Nos EUA, a preparação para desastres não é apenas uma recomendação, mas uma prática essencial para a continuidade dos negócios. No Brasil, muitas empresas ainda não adotaram uma abordagem preventiva, deixando suas operações expostas a interrupções graves.
Impacto na cadeia de suprimentos: Um fator frequentemente negligenciado é o quanto a falta de preparo de seus fornecedores pode impactar a sua operação. O recente incidente com a CrowdStrike nos EUA, que paralisou aeroportos, bancos e hospitais devido a uma falha em atualização de sistema, ilustra a importância de avaliar a continuidade de negócios não só internamente, mas também entre parceiros e fornecedores.
Planos de Continuidade de Negócios salvam empresas: Com um PCN robusto, sua empresa pode continuar operando durante crises, reduzindo o impacto financeiro e operacional. A preparação permite que você tenha um plano claro para proteger seus ativos, manter seus funcionários seguros e garantir a confiança de seus clientes e parceiros.
O grupo SION acredita que esse é um momento crucial para empresas brasileiras repensarem sua preparação para catástrofes. Não esperar pelo pior é a chave para manter a integridade dos negócios, mesmo diante dos eventos mais imprevisíveis.
Mude o seu futuro investindo no presente…